domingo, 4 de dezembro de 2011

Pensamentos dispersos.


Certo dia, em horário de pico na grande São Paulo, na ilustre Avenida Paulista comecei a enxergar coisas de nosso cotidiano, na qual estamos tão alienados com os afazeres que simplesmente passam despercebidos no quão diversos é cada rua, praça, passarela. Enfim, no redor.

Aproveitei aquela brisinha cortante, nos dias mais frios, para simplesmente andar e não pensar. Mas que ironia do destino, pensei e como pensei em cada Ser que passava ao meu lago. Desde o executivo com pastas e documentos, gravata e sapato importados, óculos pretos que passam um “ar” de honra, temor, poder... O que talvez por dentro, não seja mais que uma risada infantil.
Neste instante também reparei naquelas crianças que fazem dos semáforos seu circo, uns mais iniciantes com duas bolinhas de meia, fazem dos 30 algo que ao menos lhe dêem qualquer trocado. Mas, têm aqueles mais graciosos, que tiram da cartola, novos atrativos, uns mais batizados, mas que chamam a atenção da mesma forma. O fogo, as garrafas e claro, no país do futebol, as embaixadinhas.

Não faltam aqueles mais desagradáveis, os limpadores de parabrisas. A cena começa quando um Corola preto, com insulfim preto, do tipo proibido, vira a esquina, o semáforo do amarelo, logo alcança o vermelho. O carro de vidros fechados pára, se aproxima um menino, de uns 12 anos, baixo, magro e sujo, com uma garrafinha com sabão e rodo, sem pedir muita permissão, lança o líquido no carro, com várias buzinas e com ré o motorista responde, limpando o vidro. O garoto já acostumado com as reações logo passa ao carro seguinte, este mais simples, velho e sem insulfim mascarando-o, a aceitação é positiva, já que o mesmo estava sujo, e uma ducha melhoraria a imagem do automóvel, agradeceu com uns trocadinhos e logo deu partida.

Continuei a caminhada, deparei-me com uma mulher bem arrumada, loira, com roupa social, salto baixo, parecia preocupada com o que enfrentaria daí em diante, mas, segurava em uma de suas mãos, que não estava cheia de pastas, bolsa, a mão de uma menininha, que saltitava pela Avenida, sua felicidade era nítida, pulando, cantarolando. Certamente tinha acabado de sair do colégio, uma vez que estava de uniforme, duas marias-chiquinhas e uma mini-mochila. A mulher fazia de tudo para não passar suas preocupações para a garota, que em cada esquina colhia uma flor, cheirava e sobrava...

Quando elas passaram por mim, o sol já não raiva forte, algumas nuvens negras e pesadas cobriam o céu da terra da garoa. Caminhei mais um pouco, quando avistei um pedaço de cimento, onde poderia me sentar, quando o fiz, vi de longe um casal, um homem bonito, alto, moreno, de sorriso e tronco largo, largo o suficiente que cabia ela, ela, era meiga, morena também, com uma beleza escondida, que necessitava de descobertas para senti-la, sorriso meio atrapalhado, mas, seu olhar dizia o Quão ele fazia bem a ela, momento este, que certamente guardaria para sempre, mesmo sem saber se o romance teria continuidade. Com risos e beijos passaram por mim. Confesso que senti uma pitada de ciúmes, fez-me recordar de amores não resolvidos, que o tempo não deu espaço para serem vividos e amar como deveria. Eles, simplesmente passaram.

Ali sentada, observei no outro lado da rua um menino, que fumava, suas feições eram escondidas pelas formas que a fumaça desenhava. O garoto por sua vez, brincava, a fim de descobrir o que podia desenhar... Imaginei se estava lá por querer esquecer-se do que estava ao seu redor, ou estava por estar...

Aquelas nuvens que fechava o céu da minha cidade, começou a tomar conta de toda região, se fazendo mais dominantes. Levantei, limpei a calça e segui, de volta ao meu destino.

Do caminho da volta, com passos mais acelerados, com anseio da chuva, questionei o porquê de tanta desigualdade do mundo, de como aqueles moradores de rua iam se proteger da chuva que não era pouca. Questionava por que não podemos ter uma varinha de cordão e fazer com que tudo seja diferente, a sociedade, a família, o amor. Este ultimo, creio que seja mais importante de todos e o que os une. Os amores, que não damos, não receberam não demonstramos e aprendemos a não sentir.

No momento do fim da Av. Paulista, olhei para trás e reparei que se cada um não olhar para dentro de si de modo diferente, jamais poderá olhar a sociedade com planos melhores.
Então, sorri, virei e voltei ao mundo alienado e niilista.

domingo, 16 de outubro de 2011

Apologia os fim do tabaco


Apesar do ministério da saúde advertir que o tabaco causa diversos danos à saúde, como vício, doenças cardíacas, impotência sexual entre outras, o fato de fumar vai da apologia que a sociedade impõe.
Está diretamente ligada a influencia que, principalmente, os adolescentes seguem, de irmão mais velhos, pais e até mesmo professores, ou, pode se dar ao convívio de fumantes, se tornando assim "fumantes passivos".
O tabaco é um vicio com mais de 30 milhões de brasileiros, que consomem anualmente 5,3 bilhões de maços. O governo ortogou leis no ano de 2002 que nas embalagens dos cigarros tivessem fotos e falassem sobre os danos que fumar causa, com imagens de crianças em UTI's, pulmões etc.
Entretanto, o circulo social tem mais "peso" que as fotos em maços, Começando nas "rodinhas de amigos", nos "churrascos", que em princípio era para acompanhar uma "cerveja", e tornando companheiras habituais.
A conscientização dos prejuízos causados pelo tabaco, quando se torna incontrolado, pode afetar as mulheres no período de gestação, onde o prolongamento do fumo nesta fase, acaba comprometendo o desenvolvimento do cérebro e o ganho de peso no bebê, e assim criando maiores chances de sofrerem com a Síndrome súbita do lactante, e outras doenças crônicos.
Afim de por fim as más ilustrações, foi desenvolvido no Canadá camisinhas como carteiras, onde podem colocar os maços, sem incomodar com fotos constrangedoras. O que antes era forma de prevenção, se torna algo para ocultar os malefícios.
Para dissipar a questão, deve-se estimular a sustarem nos meios de comunicação, nas novelas, filmes e seriados, dos personagens que são mais influenciadores, que possam ser expostos o fim do fumo, ou mesmo a diminuição. São pequenos atos, que na sociedade niilista que vivemos, a aparência vale mais que muitas campanhas.

domingo, 10 de abril de 2011

Sem livro na prateleira


Após um longo dia de trabalho, estudo, o que mais se quer é cair em frente à televisão, e saber quem é que vai ganhar o BBB11. Será que é o bonitão do Wesley, o Daniel ou a Maria? Será que depois de um dia denso, pegando o metrô lotado, onde dois corpos ocupam o mesmo lugar no espaço ainda há motivação para a leitura?
Foi pensando em tudo isso, pensando se realmente o jovem de hoje anda trocando a internet, televisão pela leitura, cheguei a simples conclusão de que no Brasil, ter a prática da leitura é perigoso. Por isso, desde a ditadura militar, o governo matou a educação, o sistema público de qualidade. Ter uma nação pensante é extremamente perigoso.
O Japão, depois do desastre de pouco tempo, o investimento não só será em estrutura, industrialização. Será em educação, de médio e longo prazo. Para que amanhã, possa colher os frutos. De uma boa política de pública de qualidade.
A ONU projeta que o Brasil seja a 5ª economia mundial no ano de 2012. Hoje ele está na 7ª posição. E isso vai afetar muito a economia, o sistema de produção, de educação. Já que desde 1832 quando de fato começou a ocupação portuguesa, o Brasil está em movimento retilíneo uniforme, inércia. É fácil lembrar que o Brasil é o eterno país do futuro, e será o eterno país do futuro enquanto não usar sua capacidade funcional. Tem setor de capacidade ociosa de 50%, e esse mesmo país do futuro está perdendo cérebro para outros países, porque aqui não se investi em educação, e muitos pesquisadores estão fazendo sucesso nos EUA, no Japão, porque lá acharam campo para exploração.
Acabar com uma nação é tirar a educação dela, a profissão mais desvalorizada é a do professor, tanto básico quanto médio e superior. A coisa que mais é desvalorizada é a educação. Basta ver os lixos que passam na TV. E foi isso que a ditadura fez, as famosas receitas de bolo nos jornais, para manter o povo sem pensar, sem questionar.
A política não se interessa por uma educação durável, por isso que vê tanto curso técnico, só para forma de sustento.E o motivo é que a classe média não pede. Se a classe média exigir uma escola pública de qualidade ela vai ter, e com relação a hospitais, transporte público.
Dinheiro tem, os impostos caríssimos estão ai para isso. A diferença, entre países como o EUA e o continente Europeu, é que lá funciona. O imposto serve para distribuição de renda. Na saúde, segurança, saneamento básico, coleta de lixo, lixo seletivo, educação pública de qualidade desde o fundamental até superior. Aqui, todo esse imposto é desviado para outros fins.
Antes, tinha o FMI para culpar, não se investia porque tinha que pagar a divida. No ano de 2005 o governo Lula pagou a divida e viramos credores. Antes a educação era ruim porque tinha o FMI, a saúde era ruim por causa do FMI. Mas e agora? Vai culpar quem? De quem vai ser a próxima teoria conspiratória?
O Brasil se ofende em saber muito, quer perder uma amizade, dê um livro de presente para alguém. O Brasil é isso, tem medo de cultura, medo de educação, tem medo de capital humano, vai sendo o eterno país do futuro, e mesmo assim vai chegar a 5ª economia mundial.
Mas, enfim, pegando um trecho da música do Gabriel Pensador:"A programação existe pra manter você na frente, na frente da TV, que é pra te entreter, que é pra você não ver que o programado é você".

quinta-feira, 10 de março de 2011

História das coisas


Da extração a produção até a venda, consumo e descarte. Todos os produtos em nossa vida afetam comunidades em diversos países, a maior parte delas longe de nossos olhos. Ou seja, os processos produtivos de praticamente todas as coisas do mundo.
Annie Leonard a narradora do documentário, nos relata que passou dez anos viajando e lendo, conhecendo como o mundo firmava uma agressão contra o meio-ambiente. E pudemos ver que estamos vivendo em um mundo capitalista. Sei que ninguém está a favor de abolir com o capitalismo, mas devemos prestar atenção nos fatos.
O governo foi criado para nós, cuidar de nós, feito para nos proporcionar saúde, melhoria de vida. E em vez disso, ele junto com a corporação que acabam sendo maiores que o governo, já que 51 das 100 economias da terra são para as corporações, o governo trabalha exclusivamente para a corporação.
Isso significa “exploração dos recursos naturais”, “destruir o planeta”. Acabamos com as árvores do nosso planeta, já que 2.00árvores são cortadas por minuto na amazona, para consumirmos e jogarmos no lixo para fazer parte daquela seta que da origem ao sistema.
Então seguindo o raciocínio de Leonard, vamos para a matéria-prima, porém a “matéria-prima” decorre de produtos tóxicos ou seja química tóxica com produtos naturais.
Agora pensamos, o governo é feito para proteger o povo, mas estamos prejudicando com isso as gerações futuras, os leites maternos são comprometidos tóxicamente, sabemos que o leite materno se adapta ao tipo de mundo em que ele vive, se a mãe mora no lado de um esgoto, seu leite terá sistemas de proteção. Já uma mãe que trabalha em uma fábrica que produz altamente substancia tóxico, seu leite terá uma proteção contra essa tóxica, mas o tóxico é altamente forte e o sistema imunológico dessa mãe não será tão forte e as nossas crianças são as mais prejudicadas invés de protegê-las. E isso também acontece com mulheres em idades fertes e não tem alternativa já que tudo que produzimos, trabalhamos temos que seguir a “seta” e cada vez mais poluir nossas vidas.
O que os países “ricos” (EUA) fazem é montar suas fabricas em outros países para que não só a saúde dos demais seja prejudicada, mas acabam comprometendo o futuro de cada adolescente e jovem que deixam de estudar para fazer que países como EUA cresça e enriqueça cada vez mais.
Nos EUA o foco é que as pessoas possam capitalizar consumos baratos como o rádio de U$4,99. para que os estadunidenses consumam mais e poder fazer aquela seta novamente rodar.
Então voltamos para o grande problema mundial, “o lixo”, se em 6 meses 99% das coisas que são processadas, transformadas e cultivadas vão para o lixo, o que temos que fazer para que tenhamos menos prejuízos é reciclar. Porém, tem coisas fabricadas que é impossível de reciclar.
A reciclagem é importante, quando pessoas trabalham juntos em uma só causa existe força para conseguir sempre ter vitórias e melhorias. A reciclagem é redução do lixo nas extremidades, reciclar vai além de um ato de boa ação e ajuda ao próximo como forma de doação, mas é um dever que todos nós seres humanos devemos fazer, para que possamos viver em um mundo renovável. Mas infelizmente isso não é suficiente, muitos produtos são fabricafos com todos os tipos de matérias juntos e deixando o seu uso sendo impossibilitado de ser renovável.
Por mais incrível que seja todo esse processo de destruição ao planeta, podemos ver pessoas que trabalham por causas juntas, com consumos consciente e fazer de um governo, um governo para o povo que vê as preocupações do seu povo, e quando nossos olhos começarmos se abrir para mudanças. E o ser humano criou a seta de consumo atrás de consumo, e o mesmo pode criar um consumo atrás de respeito a nossa natureza.
Pessoas vão falar que ainda da para vivermos no coração do comercio do capital, mas se passarmos mais algumas décadas será bem difícil dizer como vai ser, como será a população mais pobre, a nossa saúde. Governo e corporação querem colocar capital na frente das pessoas e para que exista países ricos (EUA) precisam ter países pobres, países de terceiro mundo. Essas importâncias são negativas para a unificação dos países, deixando ter uma linha de separação
entre os países, entre as pessoas.
O documentário “The Shory of Stuff” nos revela as conexões entre diversos problemas ambientais e sociais, e é um alerta pela urgência em criarmos um mundo mais sustentável e justo.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Nossas infâncias


Alguns dias atrás pude compartilhar momentos especiais com uns de meus queridos. Vendo e tirando fotos, relembrando os tempos passados, os bons tempos e soltando boas gargalhadas com as experiências do dia-a-dia, nas cenas que nos deparamos, e a noite foi de muita risada em torno de uma mesa com alguns doces daquela época.
Um dia posterior da noite e LEMBRANÇAS, pude passar a tarde com alguns primos, bem menores do que eu. A folia foi grande, uma correria pelos cantos da casa, travesseiros voando, e até garrafa pet serviu de bola, depois essa mesma pet e o travesseiro serviram para os meus queridos correrem atrás de mim. Um na frente, outro atrás e outra me segurando. CONCLUSÃO: todinho jogado na minha camiseta, algumas partes doloridas e muito cansaço e suor. Ah, é claro, para terminar um geladinho bem saboroso.
Depois desses bons momentos, comecei a me questionar sobre as mudanças que enfrentamos com o tempo. Em minha infância saber subir em árvore era obrigatório, pilotar carrinho rolimã, andar de patins e bicicleta era o “pretinho básico” da época. ´comer fruto direto do pé das árvores, chegar exausto e sujo em casa era uma das melhores sensações.
Brincando com meus primos, percebi a deficiência em arrumar e escolher brincadeiras físicas. As únicas da lista era esconde-esconde e pega-pega. Amarelinha, policia e ladrão, adoleta não tinham lugares e espaços para suas brincadeiras cotidianas.
Suas brincadeiras são videogame, PSP, computadores e todos os jogos virtuais. O Maximo que tinha era “Bicho-Vritual”.
A pauta da questão Caros Amigos, são os esforços não gastos, os tantos MC lanche’es felizes depositados na frente dos brinquedos domésticos. Os quilos acumulados e boa parte de nossas crianças crescendo com doenças relacionadas com a obesidade e sofrendo o tal chamado bulling .
Agora Querido Leitor, passo a questão a vocês, mas antes de repassarem, pensem um pouco.

Um voto contra a violência.


Calibre, pistola, estilete, canivete.Chamem do que quisessem, Armas apontadas diariamente para trabalhadores, pais, filhos. Nos ônibus, nos semáforos, nas casas, nos bancos. Qualquer lugar é suspeito e palco de assaltos.
Infelizmente são crianças e jovens que cometem crimes para o uso de drogas. Começa com uma maconha, tudo bem “natural” até que vai para a cocaína, crack e quando se vê, muitos jovens estão zanzando completamente alienados em busca de droga.
Não tem como não falar da ruptura familiar, das portas que se fecham antes mesmo de serem abertas. Da preocupação se amanhã haverá um prato de comida em cima da mesa, se não haverá depravações e violências contra um dos seus debaixo de suas casas.
Muitos adolescentes não agüentam a “barra” de vida paupérrima e vão fazer a vida nas ruas, nos becos, muitos abandonados. A fome, o frio, a falta de um carinho são preenchidos por usos de drogas. E para o consumo a solução dessas crianças são de enfrentar e passar limites. Se envolvendo com bandidos, traficantes que influenciam. Depois de algum tempo aquelas mesmas crianças precisando de carinho estão assaltando, trocando tiros com a policia, estrupando e matando sem restrições.
Triste realidade de todos os noticiários nacionais e fora. Hoje mostrar noticias onde famílias se matam por causa de dinheiro, assaltos, mortes já não nos emocionam mais, não nos deixam perplexos. Virou normal, virou manchete, virou dia-a-dia.
Muitos só são novamente sensibilizados com historias do tipo, quando são expostos por essas situações. Ficava assistindo as cenas das tantas famílias atônitos e esperava que a justiça fizesse algo, mas logo depois as cenas eram apagadas da memória.
Até que com muita DOR, no dia 12 de Janeiro de 2011, na praia de Caraguatatuba Avelino Ferreira Batista Filho foi brutalmente assassinado ao chegar na casa de praia, ao voltar de um passeio com sua esposa e sua filha, foi morto com um tiro na nuca.
Quando soube da noticia que meu TIO tinha sido morto pude entender todas as famílias e compartilhar da mesma dor.
Hoje, a única coisa que peço é a justiça. Graças à Deus, os assaltantes já foram localizados, o que disparou o tiro tem 17 anos e está preso, o outro que estava com ele, está internado no hospital entre a vida e a morte, e tem 21 anos. Não desejo a morte à nenhum deles, e nem tenho raiva.Só espero que eles paguem pela vida do meu tio, e que um dia, eles possam encontrar com o calvário e se arrepender desse ato depravaste.
A grande solução para que um dia esses noticiários possam dar trégua Caros Amigos, é investir desde pequeno na educação, nas famílias, assistências sociais, investir em vida, dar um fim nas drogas, dos traficantes e nas policias que ficam nas ruas muitas vezes despreparadas, vulneráveis a mercê do que há de acontecer.
Um voto pela paz, pelo fim da violência, pelo fim de crianças armadas e drogadas. Um voto a favor da VIDA. Essa é para você TIO NANNO.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Pelo amor do Fim dos Megaeventos




Estamos recebendo dois dos maiores campeonatos mundiais, que chamam toda a atenção, e que o mundo inteiro se junta, pra ser patriota, vestir a camisa de sua nação e torcer, até ficar sem voz, até ver seus míseros salários indo pra compra dos ingressos. E é claro, levar a taça no caso da Copa, e as medalhas no caso das Olimpíadas.
Esses megaeventos trazem fama, uma circulação muito grande de dinheiro, gringos e mais gringos vão acompanhar cada jogo, vão se estalar nos melhores hotéis, comer nos melhores restaurantes e aproveitar o que o nosso Brasil tem a oferecer.
Fico imaginando, crise nas empresas de aéreas, vários problemas nos transportes terrestres, as tantas apropriação irregular e os tantos casos de chuva levando essas moradias de subsistências para fora dali. E levando para onde? Para as rodovias, Avenidas de grande movimentação. E já viu né, bloqueou um beco em São Paulo, deu de presente a minha querida cidade, até porque há pouco tempo mesmo ela fez aniversário de 457 anos, uma boa enxurrada de destroços, lama, porta, armário, geladeira, Ser Humano. Tudo o que vê pela frente.(uma grande metáfora, até porque chuva vê?!).
Como que os nossos digníssimos prefeitos, governadores, presidenta e todos os nossos políticos (bons ou não) vão fazer com que esses pequenos probleminhas não afetem os grandes espetáculos. É hora de apelar pros Santos protetores, acender as velhinhas e ter uma reza brava. Vai que até lá eles ouçam.
Para a grande massa, melhor, para a grande população mundial, ser anfitrião desses megaeventos é mérito, é algo nobre, honra. Mas não pra mim. Sim caro leitor, não pra mim. O Brasil não merece a Copa e as Olimpíadas. É muito desgaste sem retorno. Muito trabalho, da grande massa, muito emprego jogado fora, muito suor jogado fora.
Vamos lá, para podermos entender melhor. Do que precisa para construir um bom espetáculo, e no final de tudo, sair como quem conseguiu vencer mais esse desafio. Até porque, vai ser difícil para fazer um espetáculo como o de Pequim, Japão.
Em primeiro lugar, não tem jogo se não tem campo. Definidas 12 cidade que vão abrigar os jogos da Copa. E para isso, é preciso do espaço, de pedreiro, de dinheiro, de engenheiros, e é claro, da aprovação da FIFA. Espaço é só desapropriar os suburbanos ao redor, e eles? Ah tem o Morro do Alemão, a Rocinha, espaço e favelas não vão faltar. Trabalhador informal então, chove, mais do que tem chovido esses dias em São Paulo, trabalhar horas e horas para no fim receber uma banana no final, tem gente dormindo na porta, só pra não perder a grande oportunidade, dinheiro de acordo com o governo Federal e a Secretaria da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, se estima que a Copa movimente R$60,00 bilhões, e as Olimpíadas R$20,00 bilhões. Dinheiro esse que é tirado da onde meu Querido Leitor?
Do seu bolso, do meu bolso e dos tantos bolsos de trabalhadores assalariados e informais desse país. É como se o mesmo pedreiro que vai construir os estádios, vai pagar por ele, ele vai pagar para trabalhar. E esses bilhões e bilhões que vão movimentar o país em investimento, nada volta para o bolso daqueles que patrocinou os megaeventos. Engenheiros também, as Universidades Federais e Estaduais estão ai para isso. Agora o único problema é fazer do jeitinho que a FIFA quer.
E agora, entendeu o porque do Brasil não merecer esses megaeventos?
Mas, dá para poder deixar mais explicito. Depois dos jogos, dos gringos terem pegado as lindas mulheres brasileiras. Sabe, que nem tem aquele concurso “A musa do brasileirão, a musa do carnaval, a musa da Copa com certeza vai ser eleita. E quem ganhar o concurso, terá uma ótima companhia com quem quiser, com quem pagar”.
Não, mas não é isso não que vai acontecer. Melhor, não é só isso que vai acontecer.
Após o final, o que sobrará? Além de lixo jogado nas ruas, nas praias. O que vai sobrar, serão os tantos estádios que serão construídos e não serão usados novamente. Talvez sim. Mas acho que um brasileirão não tem peito e nem respeito para usar um campo com uma arquitetura assim. As tantas famílias morando no nicho da pobreza. O que vai sobrar será o tamanho do rombo na nossa economia. A cena literalmente será assim: (se tiver crianças na sala tire, por favor) O Brasil vai abaixar as calças e a FIFA, a Copa, as Olimpíadas vão ...
Depois, lá pro final de 2016 e começo de 2017, o desemprego aumentara significamente, a inflação estara lá em cima, e a comida em cima da mesa faltara em muitas famílias brasileiras.
Mas enfim, mesmo discordando com toda esse sentimento esportivo. Que só em 2 e em 2 anos o patriotismo vem à tona e vestir camisas e mais camisas da seleção que serão vendidas. A FIFA só não pode ficar sabendo, porque se não, acontecerá como aconteceu na África do Sul, todas as camisas que não eram oficiais foram recolhidas e quem quisesse ter uma camiseta da seleção, teria que arcar com os custos de uma original, mas, e ai, quem não terá mais dinheiro para comprar um ingresso. E agora, compro a camiseta ou o ingresso??
A minha sorte, é que eu já tenho uma camiseta, agora é só correr pro abraço, até porque, também sou filho de Deus, e estarei lá, torcendo pelo nosso Brasil. Até porque também, o importante mesmo é o Brasil trazer a taça. O resto é resto.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Deficiência no setor de saúde



Nos últimos 20 anos de governo Collor/Itamar Franco, FHC e Lula não houve disponibilidade de tempo e esforço a fim da melhora e ampliação do sistema único de saúde. Entretanto não se pode negar que houve sim, conquistas inquestionáveis no combate e prevenção às DST/AIDS. Porém, nada de muito significativo.
Em vários Estados e Municípios brasileiros, encontramos pessoas nas quais vivem em situações precárias de saúde. Nas aldeias indignas, 8 de 10 crianças sofrem de anemias. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A questão Caros Amigos, são os tantos trabalhadores assalariados e informais, que quando necessitam, e levam seus filhos para os postos de saúde mais próximos, são constrangidos a acidentes esdrúxulos da parte dos profissionais da área, que não seguem os protocolos básicos, e tiram vidas, ou deixam traumas para o resto dela.
Dois casos recentes e levados à mídia, a fim de escancarar a angariação do poder público em hospitais do SUS são: Enfermeira injeta vaselina liquida em criança de 12 anos, ao se confundir em vez de aplicar soro fisiológico. Adiar o óbito da criança foi em vão. A protagonista da vez foi Tiffany Luize de Oliveira Bahia, de um ano, que ao comparecer no Pronto Socorro Adulto, que foi internada para tratar de uma anemia que já tinha autorização para ir embora, quando parou para tirar uma bandagem. A enfermeira Maria de Fátima Custódio, que trabalha no mesmo hospital há 13 anos, tirou o curativo e parte do dedo de Tiffany. A coordenadora do hospital pediu desculpa à família e diz que vai tomar sérias providencias. A enfermeira já foi afastada do cargo e será acusada de Lesão corporal quando não há intenção de matar. E se culpada, será afastada definitivamente do cargo. A coordenadora termina com um triste comentário. “Só foi a pontinha do dedo”. Realmente, que mal tem? Aliás, o que se faz com a ponta de um dedo?
Cenas como estás, retratam a cara de uma nação que, só há promessas e mais promessas em cima de palanques que dão esperanças a uma nação sem esperanças.
O que falta para que o Brasil, possa se encontrar em outros cenários é preciso arregaçar as mangas e gastar tempo, conferências, reunião e importância ao que tem realmente importância.
Nossa política está acomodada demais, em meio às águas mansas enquanto tem gente morrendo em leitos dos hospitais.
Saúde pública de qualidade é direito e deve ser encarada como direito, bioético e biodireito. Barack Obama está tentando melhorar e ampliar o sistema. É uma de suas maiores metas. E quem sabe chegar ao sistema de saúde como nos países europeus, que desde os anos 30 são os melhores do mundo.
Assisto às cenas atônitos de crianças morrendo por erros médicos e muitos pacientes hospitalizados depositados em chapas frias. Triste realidade brasileira.

domingo, 30 de janeiro de 2011

O império Barack Obama “Yes, we can.”


A grande população mundial acreditava firmemente do governo Obama. Já que sendo um homem negro, e ainda consegue subir no pódio mais alto do planeta. Acharam que conseguiria tirar a marca deixada por George W. Bush “O combate do terror”.
Todas as esperanças foram dadas quando Obama quis aumentar o sistema de saúde, quem sabe poder chegar como é da Europa. Em um discurso no congresso dos Estados Unidos, em 2009 disse: “Eu não sou o primeiro presidente a se dedicar a esta causa, mas estou decidido a ser o ultimo”. E parar com as intervenções no Irã. A promessa era tirar suas tropas no meio do ano de 2010. Até Chávez, sendo socialista, abri as portas à Obama. Obama queria trazer a paz sobre o Continente Americano.
Logo depois do fim das eleições, e Barack Obama tomando a frente do comando mais importante do mundo. A retirada das tropas foi adiada para 2011. Data prevista para o acerto entre Bush e o governo Iraquiano. Decisão essa que fizeram com que o partido contra (Partido Republicano) aplaudisse a decisão tomada, já o partido dos seus (Partido Democrata) não gostaram disso. E o projeto da saúde, a previsão só para 2019. Muito acharam e chamaram Lula de ingênuo. Mas, foi o próprio Obama que pediu a Lula que fosse e acalmasse os nervos do Irã. Para poder fazer a retirada das tropas. Mas, se entrarmos nesse caminho a população mundial foi ingênua
Obama entrou no poder em meio à crise que teve inicio no ano de 2008. Essa crise foi à maior depois de 1929. E mais uma vez, foi recorrido ao mercado, o “neoliberalismo”.
Muitos se perguntam por que o Brasil não sofreu com a crise, e teve uma boa estabilidade? O que aconteceu, foi que o Brasil não devia dinheiro para o mercado financeiro e a financerização. Também existe um grupo seleto de grande aquisição financeira, e que não pagam impostos. E se a grande população de trabalho assalariado e informal tivesse dinheiro nas poupanças o final seria diferente. E para a massa, isso não faz diferença. Entretanto, não quer dizer que o Brasil não está sujeito a isso. Até porque se houver uma nova rodada de crise, se repetirá em outros países, como China e Rússia.
Uma moça nacionalizada estadunidense disse-me, que colocar Obama no poder foi uma jogada de mestre. Já que o país estava sofrendo com uma forte crise, e sendo a nação mais racista e segregada do mundo, o poder norte-americano só poderia cair pelas mãos de um homem negro.
Barack Obama teve o apoio de países, mas, principalmente de jovens estadunidenses entre 18 e 26 anos. E que principalmente eles foram decepcionados, e acarretará, nas eleições de meio mandato. Quando, o Partido Democrata precisara dos votos, e a maioria ficara em casa. E ai, os republicanos ganharam nas câmeras. “Yes, we can”.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Um revolucionário ou um suicida?



Quando ligamos nossas televisões, computadores, abrimos o jornal, ou qualquer meio de comunicação nos deparamos com os assuntos: Estabilidade financeira, bolsa de valores, exploração da camada do pré-sal, moeda forte, prestígio no cenário internacional, maior capacidade de compra. Enfim, conquistas inquestionáveis da nova política, e que colocam o Brasil em outro patamar. Ouvimos também, os assuntos que espanta e indigna toda a população, casos onde Filha mata Pais, pai joga filha pela janela, assalto a mão armada. Informações que aparecem na mídia diariamente e incansavelmente.
Entretanto existem assuntos a serem abordados de extrema importância e com muita delicadeza. O Brasil está entre os dez países no ranking mundial de suicídio. Cerca de 8.000 casos por ano. É uma de três causas de mortes entre adolescentes e adultos de 15 a 34 anos. Segundo dados pesquisados por Trigueiro.
O suicídio é uma realidade em todo mundo. O que levam as pessoas a terem vontade de tirar suas vidas, é desencadeado pelos mais diversões tipos de sentimento. Depressão, transtorno mental, transtorno bipolar, esquizofrenia, alcoolismo, abuso de drogas, dificuldades financeiras também desempenham um fator significativo e rejeição afetiva, como fim de um relacionamento, ou menos negação familiar.
O mais surpreendente de tudo isso. É que existem casos de suicídios nas próprias igrejas. Se Deus não abolisse a prática do suicídio muitos que congregam nas igrejas, sejam quais forem às denominações já teriam tirados a própria vida.
O papel da igreja, e de todos os jovens dispostos a trazem essa geração perdida. É de se tornar jovens revolucionários. Sim caros amigos, revolucionar nossa geração. Deus procurar os adoradores que os adoram em espírito e em verdade. Ele quer loucos por ele. E que façam loucuras pelo teu nome. Como a mulher do fluxo de sangue, com Zaquel que subiu na árvore mais alta, só pra ver Jesus chegar. Deus treme quando vê um coração que pulsa por Ele, e que pára tudo, só por Ele.
Às vezes pensamos e colocamos vários empecilhos no que temos de fato que fazer. Achamos que não temos dons, ou não podemos fazer nada. A verdadeira revolução está no nome de Deus seu filho Jesus que nos libertou das cadeias desse mundo.
Essa geração que está por essas bandas, pouco se importa com o que acontece ao seu redor. Extremamente alienada, consumindo e vivendo dia após dia, sem pensar nos desdobramento. Geração essa a minha que tem achado tudo meio vazio e sem sentido, numa fase meio niilista.
E você jovem? Quer ser mesmo um revolucionário, quer pulsar por Ele? Ou nosso Brasil terá a triste alcunha de: O país do suicídio. Repasso a questão a vocês, e antes de repassarem. Pensem um pouco.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

E a cena se repete


Todo começo de ano, o Brasil é tomado pelas fortes chuvas de verão. Que levam tudo o que vê pela frente. Famílias vendo suas casas sendo literalmente levadas pela grande correnteza. Levando consigo, mais que concreto, levando a dignidade de famílias que trabalham o dia inteiro debaixo de chuva e sol, levando também suas esperanças de conseguir reagir depois de tanta desgraça.
Quem não se lembra do deslizamento do morro do bumba em abril de 2010? Um verdadeiro lixão desativado desde 1981, após o filme de Ronaldo German, mostrando caminhões e caminhões de lixos sendo jogado constantemente no morro. Fico imaginando como são as vidas de pessoas que vivem por naquelas bandas. 29 anos após o filme, e a cena se repete. Não por opção, mas por exclusão, e famílias paupérrimas tendo que conviver no nicho da pobreza.
E no ano de 2009 então, que na praia de Iguaba Grande, onde turistas ficaram espantados ao verem toneladas de peixes mortos na margem da Lagoa Araruama. Pescadores calculam mais de 100 toneladas até o dia 25 de janeiro. Graças às chuvas.
No ano de 2011 não tinha porque ser diferente. Até porque, as promessas que são feitas nos palanques continuaram as mesmas. Os planejamentos nos papéis dão lugar à angariação de votos. E logo após as chuvas cessarem os problemas acabarão na gaveta.
A onde vão todos os impostos diariamente pagos pela grande massa que pouco usufrui? O que a grande massa quer, é que seus filhos tenham escolas públicas consideravelmente de qualidades, que consigam pagar suas contas e o resto em algum prazer. Talvez um doce, uma camisa nova pra usar numa partida de futebol em Iporanga no estado de São Paulo num estádio iluminado por 3 lâmpadas incandescentes.
O que realmente importa são conquistas que coloquem o Brasil em outro patamar de desenvolvimento. Estabilidade econômica, moeda forte, exportações, transações financeiras, expansão do crédito, capacidade em compra e a exploração do pré-sal. Conquistas políticas dos últimos tempos. E é difícil entender que são esses pequenos itens que vão fazer com que as condições de vida possam melhor quando se tem lama até o joelho.
O mais trágico de tudo isso Caros amigos, é que a maiorias das pessoas não se lembram mais das catástrofes acontecidas anteriormente no Bumba, na praia Iguaba Grande, e em tantos outros lugares. E que com certeza no começo dos próximos anos será escancarado mais uma vez a ingerência do poder público, como hoje, como no Morro no Bumba e a cena se repetirá

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O valor de uma verdadeira amizade


O Valor de uma verdadeira amizade, quando se tem, é muito fácil de falar. Sabe porque? Porque quando uma amizade é tão forte, ela aparece, mesmo que não queira.
Já dizia Martin Luther King, Jr."Ao final, não nos lembraremos tanto das palavras de nossos inimigos, senão dos silêncios de nossos amigos".
Acredito fielmente que aquela amizade, quando já passou do estágio de amizade, e virou irmandade. Quando, estamos em silêncio, e mesmo assim, estamos em cumplicidade. As vezes um sorriso, um abraço, uma palavra faz com que o pior dia do mundo se torne o melhor.
Quando você não consegue achar valor mais nem em você, e o outro ainda consegue achar. Achar uma solução.
Te dar um convite no qual você queria muito, mas não tinha mais. E esse amigo tirar um dos seus, e dar pra você.
É querer compartilhar com você, um dos seus melhores momentos. E fazer questão que esteja lá.
Não sei, se sei retribuir essa amizade tão valorosa. Mas, quero deixar explicito a todos que verem, que eu tenho isso.
E, se não tem, o mundo lá fora tem muitas pessoas, e uma, tenho certeza, que uma fará entender porque digo isso.
Eu compreendo uma verdadeira amizade.

"Gi, apesar das nossas brigas e de as vezes eu ser muito chata com você...Eu nunca te agradeci por você me aceitar assim do jeitinho que eu sou, por isso eu te agradeço muito por sempre estar ao meu lago. Eu acho que nós já passamos do estágio de amigas, de melhores amigas, para irmãs. Porque apesar de todas as magoas nós nos amamos muito. E eu quero cultivar isso até a gente ficar bem velhinha e morrer. E estar sempre a procura de estar melhorando para ser sua melhor amiga. Que Deus te abençoe e te guarde." Minha amiga.

Entende agora?

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Grande, Grande Areia


Praia, calor sol...Gente bonita, gente feia, pobres, ricos. Todos se misturando em um único ambiente, dividindo as mesmas coisas. O mesmo ar úmido, a mesma areia quente e o mesmo mar salgado onde as criancinhas fazem xixizinho!
É verdade, já parou pra pensar nisso? Um lugar onde acaba se tornando uma "verdadeira democracia".
Flávia Lins e Silva e Daniela Kallman, diretores do documentário Faixa de Areia. Atrai diferentes pontos de vistas.
Quando é questionado o valor da praia, o que elas representam para os banhistas, há milhares de respostas. Entretanto, sempre com uma ligação, com um dos seus.
Os menininhos que são do subúrbio, falam que a praia é importante pra eles porque "é onde a gente pega mulher". Outros reclamam da falta de igualdade que existem no Brasil. Enquanto uma está caminhando sobre o calçadão de Copacabana, a outra está deitada no chão do Piscinão com uma cambada de filhos, netos, fazendo um churrasquinho na areia. “E quem tiver afim, chega junto que tem pra todo mundo.”
Tem também, e em toda praia. Pode ser os playboyzinhos, as patricinhas, ou suburbanos vão exclusivamente pra paquerar, ser paquerado. Há muitos casais formados através das praias. Uma xavecada de um, um charminho do outro lado, e pronto. Casais que formaram famílias, e estão ai. Trabalhando na praia, pagando estudos dos filhos vendendo quitutes.
A muito se diz também, que a praia é uma democracia. Onde, você senta do lado de um bilionário, ou de um favelado. A água, areia tudo está ali, pro uso dos banhistas. Vai quem quer. Não tem uma carteirinha de sócio. E só pode entrar quem tem. Não, ela está ai, pra fazer o divertimento. Independente de quem esteja lá.
Entretanto, no documentário, uma mulher elogia a praia do Flamengo, diz que é um lugar tranqüilo. E deixa explícito que “incomodaria sim" se viesse um ônibus do subúrbio e parasse ali. A moça reclama que seria ruim dividir o espaço com gente que não tem educação, criança que corre jogando areia pra todo lado. E ainda finaliza dizendo "não tem o piscinão de Ramos? Por que eles não vão para lá?”.
De maneira sutil, sem esbarrar no clichê hipócrita e politicamente correto do ”rico opressor x massa trabalhadora oprimida e discriminada” vamos embarcar nessa história pra saber.
Será que a praia é um ambiente democrático?
Como a moça já disse, é melhor que eles fiquem longe. O mais longe possível. Onde a população rica, não aceita os hábitos da população inferior.
Mesmo que na praia, seja um ambiente livre. E vão com o mesmo propósito de comer, beber, rir, paquerar, fazer sarau, caminhar. Ricos e pobres.
Iludem-se quem acha que Copacabana por ter a fama da praia mais bonita e com mais turistas não há momentos de pânicos. Até porque, o índice de assaltos tem crescido significadamente nos últimos anos. Falar o mesmo do Piscinão seria uma boa desculpa para não os visitarem. Mas, daria outro nome a isso, como “Aversão”, um nojo por pessoas. Se for do subúrbio então essa aversão é ainda maior. Talvez, por proteção, por identificação de querer ficar com seus iguais.
Mesmo sem a presença de uma barreira física, no entanto, é evidente a divisão entre os vários tipos que freqüentam o lugar. Cada tribo tem o seu espaço, os gays no posto 9 de Ipanema, os mauricinhos e patricinhas no posto 10, os suburbanos no outro lado, de preferência longe. Agora eu pergunto, existe mesmo uma democracia na praia?

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A nova presidente Dilma Rousseff (Ou melhor presidenta)




Quem não se pegou no primeiro dia do ano, assistindo a posse da nova presidente do Brasil. À primeira mulher a ser eleita presidente. Ou será presidenta??
De baixo de chuva, e muitos seguranças a sua volta. Dilma desce a rampa. Com uma roupa um tanto exagerada; Dilma desce e mostra a todos sua vitória. "Sim, as mulheres podem"- Diz Dilma. Emprestando um dos dialetos preferidos de Obama.
A quem diz que seu digníssimo Luiz Inácio Lula da Silva não queria passar a faixa. Depois de longos 8 anos em seu comando (convenhamos, quem quer passar essa faixa ?!), da pra entender. Mas ele foi, em meio as lágrimas, risos e abraços. Lula acompanhado de sua Dama, Sr. Marisa. Estavam lá. E cada abraço forte que ele dava na Dilma heim, tapas nas costas...
Porém, sem emoção por parte de Dilma e Michel Temer. Ambos estavam felizes, um sorrisinho ali, aqui. Mas nenhuma lágrima. Que mostrasse a importância do cargo.
Se lembrarmos do Lula tomando a posse, Fernando Henrique passando a faixa, veremos que a grande diferença, foi a emoção que reinou naquele lugar. Muito choro. 8 anos depois também. Não muito, mas, choro. Já Dilma e Michel, não, nem um cisco nos olhos.
Pensando bem, acho que todos estavam de olhos, e olhos bem abertos na vice-primeira-dama Marcela Araujo Temer. Aos 27 anos casada com Temer 7 anos. Já Michel Temer 70 anos. Pra ela, é como se ele tivesse 30 anos. Modéstia não?! (Bom, isso é assunto pra outro texto, quem sabe. O importante mesmo é o amor. Ao que? pergunte a ela).

Dilma, promete a governar para todos. Seu plano de governo até 2010 eram:
1- Investimento, aprofundando a política credencia aos setores produtivos;
2- Infraestrutura, construir hidrelétricas, ferroviária, rodoviária, aeroportuária e da navegação costeira. Conclusão do projeto de São Francisco, e a Educação, escolas de ensino público e de qualidade.
3- Saúde, aumentar os recursos públicos, melhorar o atendimento no SUS, apropriar sustentabilidade financeira nos hospitais.
4- Direitos Humanos, ampla reforma no sistema brasileiro, aplicação de penas alternativas,políticas de direitos básicos ao trabalho, moradia, alimentação, saúde e educação e acesso à justiça e à cidadania.

Palavras, e mais palavras não vão arrumar o Brasil. Nem tão pouco fazer com que o pessoal lá fora, possa reconhecer que o Brasil, finalmente conseguiu andar pelas suas próprias pernas.
O que nós, o povo votante deve fazer; mesmo que não votamos nela, O que temos que fazer é exigir os nossos direitos, se preciso for pintar a cara e ir as ruas, que seja feito. O que não pode ser feito, não só no Governo Dilma, mas os tantos outros que ainda ão de vir. Mas é dar valor ao seu voto.
O voto, é o único momento em que temos o mesmo poder que o cara mais rico do mundo e o mais pobre. E usar o direito da democracia.
Então, ao longo desses 4 anos pelo poder de Dilma e Temer, vamos observar, criticar se preciso, elogiar também. E ver, se vale a pena deixar ela governar mais 4 anos, depois dos 4. (confuso?)



Acho que ainda dá tempo, de desejar a todos um feliz 2011, 2012 se ainda estivermos aqui. E milhares e milhares de anos que ainda estão por vir.E viva a verdadeira democracia!!