segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Deficiência no setor de saúde



Nos últimos 20 anos de governo Collor/Itamar Franco, FHC e Lula não houve disponibilidade de tempo e esforço a fim da melhora e ampliação do sistema único de saúde. Entretanto não se pode negar que houve sim, conquistas inquestionáveis no combate e prevenção às DST/AIDS. Porém, nada de muito significativo.
Em vários Estados e Municípios brasileiros, encontramos pessoas nas quais vivem em situações precárias de saúde. Nas aldeias indignas, 8 de 10 crianças sofrem de anemias. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A questão Caros Amigos, são os tantos trabalhadores assalariados e informais, que quando necessitam, e levam seus filhos para os postos de saúde mais próximos, são constrangidos a acidentes esdrúxulos da parte dos profissionais da área, que não seguem os protocolos básicos, e tiram vidas, ou deixam traumas para o resto dela.
Dois casos recentes e levados à mídia, a fim de escancarar a angariação do poder público em hospitais do SUS são: Enfermeira injeta vaselina liquida em criança de 12 anos, ao se confundir em vez de aplicar soro fisiológico. Adiar o óbito da criança foi em vão. A protagonista da vez foi Tiffany Luize de Oliveira Bahia, de um ano, que ao comparecer no Pronto Socorro Adulto, que foi internada para tratar de uma anemia que já tinha autorização para ir embora, quando parou para tirar uma bandagem. A enfermeira Maria de Fátima Custódio, que trabalha no mesmo hospital há 13 anos, tirou o curativo e parte do dedo de Tiffany. A coordenadora do hospital pediu desculpa à família e diz que vai tomar sérias providencias. A enfermeira já foi afastada do cargo e será acusada de Lesão corporal quando não há intenção de matar. E se culpada, será afastada definitivamente do cargo. A coordenadora termina com um triste comentário. “Só foi a pontinha do dedo”. Realmente, que mal tem? Aliás, o que se faz com a ponta de um dedo?
Cenas como estás, retratam a cara de uma nação que, só há promessas e mais promessas em cima de palanques que dão esperanças a uma nação sem esperanças.
O que falta para que o Brasil, possa se encontrar em outros cenários é preciso arregaçar as mangas e gastar tempo, conferências, reunião e importância ao que tem realmente importância.
Nossa política está acomodada demais, em meio às águas mansas enquanto tem gente morrendo em leitos dos hospitais.
Saúde pública de qualidade é direito e deve ser encarada como direito, bioético e biodireito. Barack Obama está tentando melhorar e ampliar o sistema. É uma de suas maiores metas. E quem sabe chegar ao sistema de saúde como nos países europeus, que desde os anos 30 são os melhores do mundo.
Assisto às cenas atônitos de crianças morrendo por erros médicos e muitos pacientes hospitalizados depositados em chapas frias. Triste realidade brasileira.

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